Essa matéria foi extraida de Seropédicana:
http://www.seropedicana.com/2009/12/feira-do-rato.html
As imagens são encontradas facilmente na NET, e se espalham em matérias diversas, sobre o assunto.
> O texto a seguir é de autoria de Luiz Reis.
***
"A vida em Maceió desce do bairro do Farol para o Centro como quem vai do paraíso das águas quentes e cristalinas do mar verde-turquesa ao inferno dos séculos de desgovernos na segunda capital mais desigual do país. Da parte alta, a ladeira chega à Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira da cidade, no início da Rua do Sol. Lembrada por Chico Buarque em Bye-bye Brasil, leva em alguns passos ao Palácio dos Martírios, sede do governo do estado.
Nada é por acaso. Nem a curta distância entre o centro do poder alagoano e a Feira do Rato, a feira do povo, onde se compra, vende e troca de tudo que a mente possa alcançar e as mãos possam carregar.
As barracas se amontoam por cerca de 200 metros ao longo de ambos os lados da linha do único trem da cidade, e nas ruelas próximas. A cada meia hora, as locomotivas apitam e começa a correria para retirar as bugigangas de cima dos trilhos. Alguns nem se dão o trabalho. Deixam entre um dormente e outro. A poeira e o chão de terra estão longe de ser um incômodo. Para tudo há solução na Feira do Rato.
Assim narra o repentista Tchello de Barros o que acontece quando o trem anuncia de longe sua passagem apertada entre as barracas:
“...é um aviso pro povo
que tira a tralha do trilho
num agito pavoroso.
Mas mal o trem vai embora
lá está tudo de novo".
que tira a tralha do trilho
num agito pavoroso.
Mas mal o trem vai embora
lá está tudo de novo".
> Texto de autoria de Luiz Reis em:
http://www.seropedicana.com/2009/12/feira-do-rato.html
http://www.seropedicana.com/2009/12/feira-do-rato.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário